Rushfeldt e Luzhny: craques sem categoria

Estes dois craques foram agrupados por partilharem uma história comum: ambos chegaram do frio do Norte e foram apresentados como contratações benfiquistas, mas nunca chegaram a vestir a camisola encarnada. Bem, na verdade chegaram a vesti-la, mas nunca para um jogo.

Os episódios aconteceram no reinado de João Vale e Azevedo, Il Don, um homem que alternou actos visionários - como ser o primeiro presidente do mundo a contratar José Mourinho para treinador principal - com decisões insanas como despedir João Vieira Pinto aos 28 anos. Também prometeu Rui Costa e a espinha dorsal da selecção portuguesa mas contratou uma carrada de ingleses reumáticos. 

Mas falemos dos craques. Rushfeldt era um ponta-de-lança noruguês com registo de golos interessante no Rosemborg. Foi apresentado em conferência de imprensa, mas o negócio acabou por ser abortado. Justificação oficial do Don: o avançado nórdico não aguentou a pressão de um clube com a dimensão do Benfica e, no final da conferência, "molhou-se" nas calças.

 

Oleg Luzhny era um defesa lateral-direito que capitaneava o Dínamo de Kiev, um experiente internacional ucraniano de 27 anos. Nova ronda com a comunicação social, nova apresentação, o jogador com a camisola 2 vestida e… novo cancelamento da contratação. Desta vez, a explicação apresentada foi que, após um treino, a equipa técnica concluiu que Luzhny não tinha qualidade para representar o Glorioso. Fraco demais para ingressar na Luz, o ucraniano seguiu para o medíocre Arsenal de Bergkamp, Vieira, Suker, Petit, Overmars ou Henry, onde permaneceu quatro épocas e venceu uma Premier League.

 

Para concluir, importa revelar alguns dos craques do plantel do Benfica nessa altura, para as posições de defesa lateral direito e ponta-de-lança:

 

Dados da carreira de Oleg

Dados da carreira de Sigurd